terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"O Meo lado da XL Party 2013"



O retro e o futuro dos videojogos convergiram num só lugar... Festival Meo XL Party.

Estávamos próximos do Natal, e que boa altura para ter um festival de videojogos, que alimenta se o bichinho das compras.
Foi a primeira vez que tive a oportunidade de ir à XL Party, e posso afirmar que foi uma boa experiência. Havia pessoas de todas as idades, uns à procura dos jogos antigos que lhe traziam boas memórias, outros ansiosos para disputar um bom jogo de Fifa 2014 com os amigos.
Era possível ter o contacto com o passado, o presente e o futuro dos videojogos num só lugar.




Experimentar máquinas de pinball com clássicos como Exterminador 2, máquinas arcade, consolas mais antigas como SNES, Dreamcast, PS2 e jogos como o Pong, enquanto que, como consolas mais recentes, contámos com a presença maravilhas como a PS3, Xbox 360 e PSP Vita, bem como a consola do momento, PS4.




Nos jogos e torneios, eram os rapazes os que apareciam em maior número, onde metade do pavilhão da FIL estava destinada ao jogador mais hardcore, que disputavam no local os intensos torneios de Counter-Strike, League of Legend, Battlefield, Fifa, Dota 2, Street Fighter 2, entre outros.
Já no cosplay as raparigas mostravam a sua presença. Pude presenciar alguns cosplay, uns mais elaborado que outros, e é óptimo ver que já existe uma legião de fãs deste costume, apesar de estar apenas uma pequena fracção dos aficionados portugueses.




A particularidade mais interessante do festival foram os Oculus Rifts, que apesar de não ter experimentado, a reação das pessoas era de agrado com o produto futurista, o que tornou bastante engraçado ver as pessoas a usufruir de uma nova abordagem aos jogos.
Havia uma secção de anime onde era possível ver os artistas do estilo Manga a mostrarem um pouco da sua arte, onde era possível também comprar banda desenhada portuguesa, com bastante qualidade.





A Playstation estava em força no evento, onde foram encontradas algumas limitações nas suas consolas, como problemas técnicos na falta da versão 1.01 da PS4 que tornava impossível experimentar os jogos, consolas desligadas, sem comandos, ou simplesmente com a imagem congelada do jogo, mas, apesar disso, ainda deu para ter um cheirinho do que podemos esperar no futuro com a nova geração de consolas.





As limitações normais que presenciei não foram o maior problema, mas sim a falta da Nintendo 3DS, da Wii U e da Xbox One. Não é normal ser o maior festival de videojogos e não serem capazes de garantir a presença de um terço do mundo dos videojogos, neste caso a Nintendo, bem como terem conseguido a PS4 e não conseguirem a rival Xbox One. Apesar de ainda não ter sido lançada a Xbox One em Portugal, a Microsoft Portugal poderia e deveria ter disponibilizado algumas consolas.
A falta das consolas com os melhores line-ups do momento, como a Wii U com o remake do The Legend of Zelda: Wind Waker HD e o Super Mario 3D World, e a Nintendo 3DS com o fantástico The Legend of Zelda: A Link Between Worlds e o Pokemon X e Y, não estarem presentes deixou um sabor amargo no evento.
Claro que havia grandes títulos para experimentar, como alguns dos jogos do ano 2013, o The Last of Us, o Beyond Two Souls ou o "fresquinho" Grand Turismo 6, mas não deixam de ser apenas jogos da PS3.
O espaço da FIL é enorme e tem potencial para albergar um evento bem mais interessante e com muito mais conteúdo.
Compreendo que os patrocinadores tenham direito ao seu espaço, mas terem um espaço enorme como o caso dos CTT e ter apenas uma consola com o Sing Star, não faz muito sentido. Creio que mais valia ter uma tela enorme com publicidade. Talvez se a organização envolver a comunicação social dos videojogos, chamarem os criadores de jogos portugueses para eles terem um espaço para divulgar os seus projectos, talvez poderia trazer mais valor e cultura ao evento.




Se a XL Party quer ser, ou manter o título, de maior festival de videojogos do país, tem de começar a pensar que é a cara do país para o estrangeiro, e como tal, tem de estar à altura de ter algo mais composto do que apenas torneios de jogos.
Segundo a organização do festival, conseguiram atrair 32 mil pessoas, o que bateu todos os recordes do festival e que mostra que os adeptos dos videojogos são cada vez mais.
Creio que no próximo ano a organização do evento poderia pedir alguns inputs da parte da comunidade de videojogos para tornar o festival ainda melhor e com tudo o que os "gamers" querem. Lançar um survey e local de dicas e sugestões seria uma fonte de informação muito boa.
Segundo Pedro Silveira, organizador do evento, em entrevista ao Multimédia Com Todos (http://youtu.be/PJWwnKV665M), o próximo ano prometo um "upgrade" que vai trazer muitas novidades. Pelas palavras do Pedro dá para perceber que o Xl Party tem tudo para ser ainda maior e ainda melhor, e não podia estar mais de acordo.
Esperamos no próximo ano estar novamente a falar da nossa experiencia no festival… siga aqui no NGO todas a novidades em relação ao futuro do festival XL Party.

Crónica por:
Rui Pinheiro



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